ZAN "perfil"

v    Biografia    


       Sou filha de pai libanês, do qual tive uma grande influência na  admiração por essa arte, que é a Dança do Ventre. Iniciei meus estudos, em  1997, com LULU  SABONGI, que foi minha primeira  professora, e uma fonte incrível de inspiração. Nessa época Lulu  era proprietária da casa de chá “Khan el  Khalil”, uma casa que me acolheu, calorosamente, e foi uma base importante para minha carreira como bailarina;

> Em 1999, as minhas primeiras apresentações em “shows”; 

> Em 2000, participei do festival Luxor de Dança do Ventre em busca de maiores conhecimentos. Fiz contatos com grandes estrelas e aulas com HAYAT EL HELWA, proprietária da Rede Hayat El Helwa;   com a bailarina americana DELILAH e  CLAUDIA CENCI,  responsável pela interpretação de Dança do Ventre em “O Clone”.  Foi uma experiência única e eterna. Neste mesmo ano iniciei a carreira de professora abrindo as portas de um sonho, que é a Dança do Ventre,  para muitas alunas que hoje trabalham, profissionalmente, e eu tenho muito orgulho disso pois  sempre  proporcionei às minhas alunas momentos de grandes satisfações e a conquista da feminilidade, não importando a idade. Elaborei um método de ensino diferenciado para facilitar os estudos e as conquistas na dança;

> Em 2001, no auge da minha carreira, participei da abertura de um programa de TV,  com Gilberto Barros (apresentador), e foi um momento marcante na minha vida como bailarina, além disso, foi o começo de uma carreira bastante intensa com organização de shows e eventos;

> Em   2002, me concentrei, apenas, em estudos internos, através de vídeos e dvd’s. Dentre as professoras que nunca encontrei, pessoalmente, mas que também sempre foram fontes de estudo, destaco:

Fifi Abdol
Samya Gamal
Farida Fahmy
Razia Hassan
Dina
Souhair Zaki
Mona Said
Najua Fuad
Randa Kamel

          Apesar de estudar essas professoras, apenas, através de seus trabalhos, o impacto causado pode ser notado na dança e presenciado de fato. As fontes de obtenção são inúmeras, basta o desejo e o empenho, porque o resto se manifesta naturalmente;

> Em 2004, com o nascimento da minha filhinha, me afastei das aulas, durante quatro anos, para me dedicar cem por cento como mãe. Foi o momento mais mágico da minha vida, pois hoje ela significa tudo para mim, e espero que seja a minha continuação na dança. Nesse período de afastamento fiz algumas apresentações em eventos que organizei, e  procurei me atualizar em  workshop’s e viagens;

> Em 2008,  retornei a dança e estou me dedicando intensamente as aulas e shows. Inaugurei uma escola especializada na dança Árabe,  ZAN’MARA,  tendo como parceiros os melhores  professores e bailarinos dessa arte.
         Hoje o meu único objetivo, em se tratando de dança, é retomar a minha carreira de bailarina profissional e ser a melhor delas,  me aprimorar cada vez mais e expor a minha arte pelo mundo afora bem como viajar  e conhecer tudo o que se denomina Dança Árabe.

            “Cada bailarina deve ter o seu próprio estilo de dançar, 
                                 sua personalidade e sua ética.”





Historia de uma paixão
                      
    Por Zan Haddad

                Apaixonei-me pela dança, desde a primeira vez que assisti a uma apresentação, e depois que me aproximei, dessa arte, nunca mais a deixei. Ela esta na minha alma, na minha mente e na minha pele. É maravilhoso tocar o véu que dança desenhando pelo ar, me emociono quando cada parte do meu corpo se movimenta querendo dizer o quanto a dança é parte da minha vida e o quanto me faz sentir uma mulher especial.  Surpreendo-me, cada vez mais, com os caminhos que a paixão por esta dança tem me levado e sem perceber vou me deixando levar cada vez mais apaixonada. Dançar, para mim, é muito mais do que se pode imaginar, é sentir em cada ritmo, cada percussão,  cada música, cada lugar e cada público o coração disparado, a emoção tomando conta de cada deslocamento do meu corpo, o delicado perfume que se espalha pelo ar deixando momentos marcantes e inesquecíveis.

                Dançar é se comunicar com expressão e emoção, como se não se pudesse falar, apenas, ouvir. Gosto da sensação que a dança me faz sentir, uma mulher delicada, feminina, sedutora, encantadora e  amada pela vida. Abençoado Deus que me fez mulher para ter a experiência única de me tornar o que hoje sou através da dança.

Viajo na delicadeza dos passos, na graça feminina do olhar, nas formas sinuosas e sedutoras dos movimentos que sempre expresso ao dançar.






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